quinta-feira, 16 de abril de 2009


Estudo demonstra que a combinação de insônia e poucas horas de sono é um fator de risco significativo para desenvolver hipertensão. O resultado foi publicado no começo do mês no jornal Sleep, da Associação Americana de Distúrbios do Sono.

A pesquisa aponta que as pessoas com insônia (com sintomas presentes por mais de um ano) e menos de cinco horas diárias de sono têm 500% mais chances de se tornarem hipertensas do que as sem dificuldade de dormir e com sono de mais de seis horas. O risco de apresentar aumento de pressão arterial é 350% maior em quem tem insônia associada a tempo de descanso de cinco a seis horas, quando comparado a alguém com sono normal.

Em compensação, os casos de insônia ligada a tempo de sono normal (de mais de seis horas) ou poucas horas de descanso sem queixa de insônia não foram relacionados a maiores chances de diagnóstico de hipertensão.

Para chegar a essa conclusão, foram analisados 1.741 homens e mulheres da Pensilvânia, com idade média de 49 anos. Por causa da amostra significativa, estima-se que de 8% a 10% da população americana possa ter hipertensão ou outras complicações relacionadas à insônia.

A duração do sono foi medida por meio da polissonografia. "É importante enfatizar que, muitas vezes, a quantidade que pensamos que dormimos é diferente da quantidade real", afirma o responsável pelo estudo, Alexandros N. Vgontzas, diretor do Centro de Pesquisa e Tratamento do Sono, da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual da Pensilvânia. O médico alerta, segundo o site Science Daily, que os pacientes com insônia devem procurar um médico, porque podem desenvolver até depressão provocada pelo transtorno no sono.

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