sexta-feira, 10 de junho de 2011

FUMAR - LARGUE ESSA IDÉIA - VEJA ALGUNS MALES


Um estudo publicado na revista Annals of Internal Medicine mostra que mulheres fumantes potencializam de forma irreversível as chances de ter uma Doença Arterial Periférica (DAP) sintomática. A recuperação completa não é possível nem mesmo no caso daquelas que fumaram por pouco tempo.

A pesquisa contou com a colaboração de 38.825 mulheres durante pouco mais de 12 anos. Anualmente, elas respondiam questões sobre se continuavam fumando, o número de cigarros que fumavam por dia e os cuidados que tinham com a saúde. Além disso, os cientistas também coletavam possíveis sintomas da DAP.

Os resultados revelaram que fumar aumenta em dez vezes os riscos de ter uma DAP e que mesmo as mulheres que não fumavam há 20 anos não recuperaram a saúde arterial de forma semelhante a alguém que nunca havia fumado.
A DAP é um grave transtorno frequentemente debilitante causado pelo estreitamento das artérias nas extremidades inferiores do corpo. Dentre os sintomas da doença, encontram-se dores e fadiga nos músculos das pernas.

Pare de fumar com a acupuntura
Milhões de pessoas morrem todos os anos vítimas do consumo de tabaco. Diante desta estatística alarmante, cabe a autoridades e órgãos de saúde não apenas deixar a população a par desses dados como também informar e disponibilizar métodos e tratamentos eficazes contra o tabagismo. Um deles, que deveria ser mais disseminado, é a acupuntura, que tem se revelado uma eficiente combatente da dependência química.

Há mais de cinco mil anos, os chineses a utilizam como meio para a cura e tratamento de diversos males. No caso do tabagismo, ela age aumentando a liberação de endorfinas e encefalinas no sistema nervoso central e atua excitando a via neural da recompensa (nigrostriatal). Com isso, o método inibe a excitação dos receptores para a nicotina, presentes em maior quantidade nos tabagistas.

O tratamento ainda é potencializado com o uso de adesivos e chicletes de nicotina. Dessa forma, o paciente não sentirá tanto a falta da droga, pois ele estará preparando o seu corpo para largar a dependência química ao mesmo tempo em que recebe doses cada vez menores da droga a qual estava habituado.

Entretanto, o sucesso no tratamento depende de vários fatores, entre eles, querer realmente parar de fumar e escolher um profissional bem treinado, geralmente associado a uma instituição de referência.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Alimentos que ajudam contra a insônia

Ao longo do dia, nem sempre temos tempo de escolher cautelosamente o que ingerimos. A correria cotidiana às vezes exige que nos alimentemos com o que temos ao alcance, e não com que o nosso corpo precisa. Mas, à medida que o dia chega ao fim, vale a pena investir em cuidados para que o que comemos e bebemos não somente não prejudique a qualidade do sono como contribua para que tenhamos uma noite de descanso.

Segundo a nutricionista do Hospital de Clínicas da Unicamp Salete Campos, existe nos alimentos uma substância que favorece o trabalho do nosso corpo em restabelecer o equilíbrio durante a noite: o triptofano. "Uma vez no cérebro, ele aumenta a produção da serotonina, substância conhecida como o hormônio do bom humor, que tem poder sedativo e ajuda a induzir e melhorar o sono".

Essa substância pode ser encontrada em carnes magras, peixes, leites e iogurtes desnatados, queijos brancos e magros, nozes, banana e leguminosas. A serotonina ainda regula o nosso relógio biológico.

A insulina também tem papel importante no padrão do sono. Hipoglicemia, ou baixa quantidade de açúcar no sangue, costuma ocorrer à noite porque é quando não nos alimentamos. Quando o nível de glicose cai, a adrenalina é liberada como uma fonte secundária. Como o hormônio é estimulante, pode causar distúrbios do sono.

Por isso, é necessária a ingestão de carboidratos. "Eles favorecem o aumento nos níveis de insulina, que auxiliam na 'limpeza' dos aminoácidos circulantes no sangue", explica Salete.
Algumas fontes de carboidratos são pães, cereais, biscoitos, massas, arroz, frutas, legumes, granola e polenta. A nutricionista aproveita para advertir: "Uma alimentação pobre em carboidratos, por vários dias, pode levar a alterações de humor e depressão".

Vitamina B6 e magnésio são outros nutrientes essenciais para que o organismo esteja em paz na hora de ir para a cama. Segundo Salete, os dois também estão envolvidos na produção da serotonina. A vitamina B6 está presente em frango, atum, banana, cereais integrais, levedo de cerveja, arroz integral, cará e semente de gergelim. O magnésio em alimentos como tofu, soja, caju, tomate, salmão, espinafre, aveia e arroz integral.

Além de saber o que fazer, é bom ter consciência do que é preciso evitar. Se o objetivo é deitar e relaxar, não exagere na quantidade de alimentos e na ingestão de comidas gordurosas. Mas, de nada adianta refeições equilibradas e ricas nos itens acima se antes dormir não houver cautela com as bebidas consumidas.

Para não correr o risco de ter uma noite de sono agitado ou com pesadelos, a orientação da especialista é não beber líquidos que são fontes de xantina e cafeína, que estimulam o sistema nervoso central. Entre eles: chocolate, café, chá preto ou mate, guaraná, refrigerantes à base de coca e, claro, bebidas alcoólicas. No caso de serem consumidos, é aconselhável que seja quatro horas antes do sono.

Se, mesmo observando as orientações acima, você acaba passando mais tempo tentando dormir do que dormindo de fato, a nutricionista diz que o chá de camomila é uma boa alternativa. "Uma florzinha de longa data, conhecida de nossas tataravós que sempre foi usada para acalmar crises de nervosismo. Ela tem efeitos relaxantes, ameniza a ansiedade e reduz a depressão".

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Injeções de testosterona aumentam o apetite sexual feminino

Recentemente, o cantor Robbie Williams declarou que injeta testosterona em si mesmo para aumentar o seu vigor sexual. Agora, algumas mulheres estão descobrindo que o hormônio masculino pode beneficiá-las também, de acordo com o jornal britânico Daily Mail.

Pesquisadores descobriram que a testosterona é vital para a saúde das mulheres, apesar de terem apenas um décimo dos níveis encontrados nos homens. Nelas, o hormônio é produzido nas glândulas suprarrenais e ovários. Uma corrente comum entre os médicos pensa que o hormônio é responsável por contribuir para a força muscular das mulheres e também para o apetite sexual, mas eles ainda não entendem completamente como.

Quando a diminuição da testosterona feminina cai durante a menopausa, o libido também começa a cair gradualmente. Em alguns casos, mulheres com menor nível de testosterona, por algum tipo de deficiência, também apresentam o mesmo problema.

Um estudo realizado nos EUA com 200 mulheres na menopausa com problemas de desejo sexual, publicado na revista médica Fertility and Sterility, descobriu que aquelas que tomam uma dose baixa de testosterona, em combinação com o tratamento com estrogênio, relataram uma melhoria de duas vezes no interesse sexual, em comparação com as mulheres tratadas somente com estrogênio.

A utilização dos hormônios ainda é muito controversa, principalmente pelo fato do estudo não ter dados concretos sobre o uso a longo prazo. Apesar das dúvidas que ainda existem, alguns médicos acreditam que o uso da testosterona será a solução do futuro para mulheres com 50 e 60 anos, que poderão estar em plena atividade sexual, com sua libido em alta por muito mais tempo.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Não obrigue seus filhos a comer vegetais. Veja estudo.

Deixar a criança escolher livremente os legumes e vegetais que ela quer comer ajuda a aumentar o consumo desses alimentos na infância, diz um estudo feito pela Universidade de Granada, na Espanha. Além disso, a pesquisa sugere que o gosto amargo de cálcio - presente em espinafre, couve, repolho, cebola, acelga e brócolis - pode fazer com que as crianças associem vegetais a alimentos pouco palatáveis e, por isso, os pais não devem obrigar as crianças a comer grandes quantidades desses alimentos.

Para a realização do estudo, os autores analisaram os principais fatores determinantes do consumo de vegetais por crianças menores de seis anos de idade, avaliando a eficácia de uma estratégia chamada de "opção de escolha". Nesse método, os pequenos foram autorizados a escolher as opções que queriam colocar no prato em cada refeição.

Os pesquisadores trabalharam com 150 crianças de quatro escolas públicas em Granada, Espanha. Um grupo podia escolher as hortaliças que queriam comer no almoço, o que aumentou o consumo de vegetais em até 80%. Esses participantes, autorizados a escolher, consumiram em média 20 gramas a mais do que aqueles que eram obrigados a comer um tipo determinado de vegetais.

O estudo também reforçou que a maior sensibilidade das crianças ao gosto amargo de glicosinolatos presentes em vegetais é uma razões pelas quais muitas rejeitam esse tipo de alimento. O sabor amargo do cálcio, encontrado principalmente no espinafre, couve, repolho, cebola, acelga e brócolis, também afeta negativamente a vontade dos jovens.

Muitas vezes, fazer os filhos comerem alimentos mais saudáveis pode ser uma batalha. Mas algumas dicas ajudam a tornar a refeição em família mais divertida e saudável, tanto para os adultos como para as crianças.

Cozinha é lugar de criança: Quanto mais perto dos alimentos os pequenos estiverem, maiores são as chances de eles adquirirem hábitos alimentares saudáveis. Por isso, os pais precisam estar atentos a isso e procurar estimular, ao máximo, o contato da criança com o preparo da comida.

Nunca engane seu filho: Quando for cozinhar um prato diferente, com ingredientes que seu filho não está habituado, deixe que ele saiba. Enganar a criança oferecendo lasanha de berinjela no lugar da tradicional pode fazer o pequeno adquirir trauma do alimento.
Estimule a provar novos sabores: os pais devem ter paciência e motivação para sempre oferecer novos alimentos aos filhos. Esse hábito faz com que a criança se acostume a provar sabores diferentes.

Refeição em família: A partir dos três anos de idade, a criança já começa a fazer as refeições comuns a todos da família. Por isso, é muito importante que os bons hábitos alimentares sejam recorrentes e estejam presentes em todos que se sentam à mesa.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

36 minutos por dia de preocupação. Veja pesquisa.

Custo de vida, dívidas, vida sexual decepcionante, aumento de peso. De acordo com uma pesquisa realizada pela organização Everyman Campaign, da Inglaterra, as pessoas gastam 36 minutos por dia estressadas com problemas, o que equivale a nove dias inteiros por ano ou um ano e meio da vida.

O levantamento contou com a opinião de 2 mil pessoas de 18 e 65 anos. Um em cada dez disse que se sente estressado por mais de duas horas ao dia, enquanto um em dois acredita que a preocupação exagerada tem afetado a saúde. A maioria (86%) considera que as mulheres são mais apreensivas que os homens.

Os cinco principais itens que atrapalham o bem-estar são, respectivamente, custo de vida, sentir-se preso à rotina, engordar, dívidas e envelhecer. O estudo descobriu que 30% se tornaram depressivos por conta das preocupações. Quase metade dos entrevistados admitiu que não pode parar de se preocupar, mas um terço disse que não conta a ninguém sobre seus medos e 10% descarregam suas inquietações nos colegas de trabalho.

Sete em dez desejam não se estressar tanto. E quando se trata de se desligar das tensões diárias, um em seis apela para um copo de vinho e um em cinco permanece em frente à TV.

Confira abaixo as 25 maiores preocupações, segundo o jornal Daily Mail:

1 - Custo de vida
2 - Sentir-se preso à rotina
3 - Engordar
4 - Dívidas
5 - Envelhecer
6 - Nunca ser financeiramente seguro
7 - Problemas relacionados ao trabalho, como chefe desagradável e não gostar dos colegas
8 - Segurança do emprego
9 - Ficar muito estressado
10 - Preço do combustível
11 - Vida sexual
12 - Preocupações pessoais com a saúde
13 - Não viver a vida ao máximo
14 - Como pagar as contas
15 - O que os outros pensam sobre você
16 - Falta de tempo
17 - Familiares e amigos doentes
18 - Vida social ruim
19 - Como arcar com as despesas das férias
20 - Preços das casas
21 - Discussões com parceiro
22 - Envelhecimento dos pais e ter que cuidar deles
23 - Se os filhos estão felizes
24 - Não rir ou se divertir o suficiente
25 - Câncer