segunda-feira, 15 de junho de 2009

Um pouco da República Dominicana

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O cenário é quase sempre o mesmo. Coqueiro altos, brisa fresca, sol escaldante e águas azul-turquesa. Banhada pelo Mar do Caribe de um lado e pelo Oceano Atlântico de outro, a República Dominincana recebeu mais de 4,4 milhões de turistas só em 2008. As praias paradisíacas, povoadas pelos resorts de luxo, atraem como um imã e somam quase metade das taxas de turismo só em Punta Cana, no sudeste do Estado. Mas o País conta ainda com detalhes e uma cultura rica em ritmos e sabores capazes de surpreender muita gente.

Endereço das melhores praias dominicanas, a região de Punta Cana é também uma das mais conhecidas. É ali que 30 resorts funcionam no sistema all inclusive (alimentação e bebidas incluídas no valor da diária) e atraem quase metade dos vistantes que desembarcam no País. Com areias finas e tão claras que chegam a ser brancas, a beira mar local é repleta de luxo. A decoração vai de acordo com o hotel que faz divisa com o mar. São desde cadeiras de banho espalhadas pela areia, a pequenos bangalôs almofadados. Durante todo o dia, garçonetes circulam pelo local trazendo drinques e refrescos. De saia curta, camisa e tênis, elas dão um ar americanizado ao ambiente.

As praias da República Dominicana são ainda um destino seguro para a prática de esportes radicais, como em Cabarete, ao norte, ou para quem procura apenas um local tranqüilo para descansar. No País, são pouquíssimos os dias em que o sol não aquece os termômetros, podendo chegar a 30 Celsius no inverno. Quase não há chuvas. No litoral norte, os ventos sopram firmes e fortes, ideais para a prática de windsurfing, kiteboarding e surfe. E o calor, que arde a pele, é suavizado por uma brisa suave e constante que vem do litoral.

Uma dica é conhecer todo o litoral do País. Comece pelas praias mais ao sul. Com mar tranqüilo, elas refletem as cores do Mar do Caribe e são um chamariz para tardes de descanso. Já mais ao norte, as ondas tendem a ir ficando mais fortes. Aí, é só alugar uma prancha e cair na água.

Para completar o tour dominicano pelas praias, não deixe de provar a comida típica do País. Apesar de ser dificil encontrar receitas tradicionais nos restaurantes dos hotéis, vale a pena entrar nos pequenos estabelecimentos das vilas vizinhas e pedir algo caribenho, como o Sancocho (que mistura arroz, coentro, banana, abóbora, batata, mandioca, sete tipos de carne, frango e cordeiro). A gastronomia dominicana tem pouca diferença da brasileira. A combinação arroz, feijão, salada e carne é o dia-a-dia dos moradores locais, com uma pequena diferença: eles usam muito coentro.

Baseball e Golfe
Exportadora orgulhosa de jogadores profissionais de baseball, a República Dominicana incentiva a prática do esporte por crianças e jovens. O esporte está para os dominicanas, assim como o futebol está para os brasileiros. É a paixão nacional. Pelas ruas de Santo Domingo, capital do País, é comum cruzar com os pequenos uniformizados indo para o treino. A temporada de jogos acontece no inverno, entre os meses de novembro e fevereiro. O Estadio Quisqueya abriga as competições mais importantes.

Outro esporte local em ascenção é o golfe. Com campos desenhados por Jack Nicklaus, Cap Cana abriga os melhores e mais requintados espaços para a prática. Um deles é o Punta Espada, eleito entre os 10 melhores campos de golfe do Caribe. Com 18 buracos, ele é o primeiro dos três que levarão a assinatura do famoso designer. Para jogar com vista para o mar, no entanto, é preciso bancar aluguéis que variam de US$2 a US$4 mil, pela diária de um dos 16 chalés para oito pessoas.

Cultura e história
Construída em 1496, Santo Domingo é a primeira capital que a América conhece. Com três milhões de habitantes (1/3 da população total do País), a cidade foi declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1990. Entre as regiões onde se vê a arquitetura do período das grandes navegações, a Zona Colonial conserva parte dos principais prédios de época e as melhores opções de compra e de passeios noturnos.

A arquitetura trazida do continente europeu pelos navegantes de Cristóvão Colombo pode ser vista nos prédios localizados na Zona Colonial. Ali estão a Santa Igreja Catedral de Nuestra Señora de el Encarnación (primeira catedral do Novo Mundo), o Palácio Virreinal (antiga residência de Diego, filho de Colombo) e a Fortaleza de Ozama.

Depois do entardecer, os turistas encontram uma boa opção de bares e restaurantes pelas ruas de paralelepípedo da Zona Colonial. O charme do passeio fica por conta das mesas dispostas nas calçadas e iluminadas por pequenas velas coloridas.

Onde ficar e como chegar
Apesar de conhecida por seus resorts de luxo, a República Dominicana tem opções de estadia mais em conta. Para mais informações, o site da Associação Nacional de Hotéis e Restaurante é o mais indicado: www.asonahores.com.

Partindo de capitais do Brasil, três empresas aéreas chegam às cidades de Punta Cana e Santo Domingo. São elas: Copa Airlines (www.copaair.com), com 39 vôos semanais partindo de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Manaus; American Airlines (www.aa.com), com saída de Rio de Janeiro e São Paulo; e Avianca (www.avianca.com), com quatro vôos por semana, todos saindo de São Paulo via Bogotá).

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