quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Um pouco sobre a ASMA. Cuide-se!

Pouca gente fala da asma, mas muita gente sofre com ela, sem mesmo saber que a tem. A asma é uma das principais alergias, atingindo cerca de 150 milhões de habitantes no planeta. Aqui no Brasil, a estimativa é que a doença acometa 10% da população, entre adultos, idosos e principalmente crianças. Esta doença acomete os pulmões e é caracterizada por uma inflamação crônica das vias aéreas. Ela é contínua: pode melhorar ou piorar, dependendo da fase do ano, clima ou estilo de vida da pessoa.

O paciente asmático precisa de acompanhamento constante, pois está sempre vulnerável aos fatores que desencadeiam a crise, como mudanças bruscas de temperatura, poeira doméstica, pelos de animais, mofo, cigarro, poluição... Acredita-se que 65% das crianças apresentam sintomas, sendo que apenas 2,3% delas seguem um tratamento médico adequado. Sem tratamento, não dá pra controlar os sintomas, o que significa uma piora grande na qualidade de vida da criança. Afinal, ela terá de conviver com falta de ar, tosse seca, chiado no peito, dificuldade pra respirar...

Tratamento
O tratamento é feito com medicação inflamatória: as famosas bombinhas, que ao serem inaladas, soltam pequenas quantidades de corticóide que aliviam os brônquios inflamados, fazendo com que o ar passe melhor pelos pulmões e atenue os sintomas. O tratamento depende da gravidade da doença e dos sintomas. Alguns doentes são medicados apenas em algumas épocas do ano, quando as crises aparecem, mas é o médico quem deve avaliar como deve ser feita a medicação.
Segundo Rafael Stelmach, médico pneumologista do Serviço de Pneumologia do InCor, da Faculdade de Medicina da USP, é importante que a criança asmática tenha acompanhamento médico por toda a infância. Para ele, tratar-se somente em períodos de crise é um erro: "Quando se trata a criança só em crises há mais chances de que ela fique com déficit de crescimento quando comparado com crianças que são tratadas de forma contínua", explica. Não é tão comum dar a bombinha para crianças com menos de 4 anos, já que o instrumento requer que se coordene a inalação com a pressão do botão que aciona o remédio. No entanto, dependendo da gravidade do caso, o medicamento pode ser dado, sim, pois não tem efeito colateral.

Diagnóstico
Até os 7 anos, é difícil de diagnosticar a asma em criança. Mas se os pais tiverem histórico de alergia, as chances são bem maiores que ela tenha. Por isso, os médicos recomendam que, quando há casos de alergia na família, é bom que os pais tenham cuidados desde cedo com a criança. Pelo de animais, cigarro, poeira, poluição e falta de aleitamento materno são alguns dos fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença.

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